há um silêncio que dorme
sob as águas do poema
e grita
ao ruído surdo das ruas
uns raros
mergulham e beijam
sua boca repleta
de palavras que clamam
em silêncio
despertam
loucos
(loucos de poesia)
vislumbram a loucura
da vida
normal que se leva
e nos leva
ao abismo
(sem água ou
grito) da morte
de tudo o que é
humano
Nenhum comentário:
Postar um comentário