Crise é oportunidade
Crise é oportunidade. A frase se tornou um clichê utilizado nas finanças e na administração, mas é uma verdade. Individualmente, quando a pessoa entra em crise, seus fantasmas e neuras ocultos pela “normalidade” do dia a dia afloram e surge a oportunidade dela encarar os seus demônios, que ela fazia questão de não enxergar, de frente. É quando ela busca ajuda de amigos, sacerdotes ou psicólogos para tentar se compreender e fazer algo para melhorar. O raciocínio também se aplica para uma crise no plano coletivo, com a que estamos vivendo com o coronavírus e a crise econômica que se seguirá. Os investidores e os empresários mais astutos sabem disso e mantêm o sangue frio em meio ao desespero para “comprar ao som dos canhões (do coronavírus) e vender ao som dos violinos”. Mas eles veem a crise apenas como oportunidade para melhorar a posição dos capitais de suas empresas ou fortunas particulares. Muitos criticam o egoísmo dessa atitude, mas devemos reconhecer que ela é eticamente legí