Filosofias do hippie veio

Eu conheci um velho vagabundo que andava por aí sem querer parar. Quando parava, ele dizia a todos que o seu coração ainda rolava pelo mundo. 
(Sá, Rodrix e Guarabyra)

Quem diz que gosta de trabalhar: 

Tá mentindo pra fazer bonito, tá mentindo pra ele mesmo ou é desinquieto de natureza e trampa pra aliviar. 

De todo jeito tá doente bicho, fudidão, dodói demais da cabeça, fatigado do corpo e desinfeliz do coração, coitado.

***

Eu num tenho pressa de chegar. 

Nem hora de chegar. 

Num tenho nem aonde chegar. 

Na real bicho, eu nem sei o que é chegar!

***

Que hora é agora?

Ué! Hora de descansar

***

Onde eu moro? 

Em riba das butina.

***

De bicho eu gosto é do gato, bicho. 

Aí, toda hora é hora do bichano puxar uma palha.

***

Duas coisa que me tira do sério: 

trabalhar em casa e trabalhar fora de casa.

***

O que que eu quero pra vida daqui 10 anos? 

Bicho, num sei nem onde eu vou tá daqui 10 dias!

***

Eu sou é rico demais. Tenho toda estrada do mundo. 

Quer mais? Todo tempo, todo vento, todo sol e toda chuva. E à noite, a lua inteira e toda estrela do céu que cê puder contar. 

Tudo meu!

***

Não é porque eu sou hippie que num tenho meu pedaço de chão. É bem aqui, ó! E muito bem medido! Quer ver?

Pega um barbante, corta um metro, engancha nas minha butina e risca um disco em vorta. 

Viu? É meu latifúndio. 

***

Ah! ninguém tem mais terra que eu! Onde eu piso o chão é meu.

***

Não, não, não, precisa de grana não! Me passa o peixe que eu te volto o colar.

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