O porrete baixa nas costas das bichas e macumbeiros
Os vermelhos e os pretos apodrecem na prisão-vingança
As bocas evangélicas vomitam fascismo como se cantassem o amor
As cantilenas neoliberais enrabam o povo como se o ninassem
As cobras, águias e urubus se apoderam dos quatro poderes
As chupetas eletrônicas adoçam a alma enquanto levam tudo
Os condomínios e apartamentos se apartam do mundo
As pessoas se apartam do mundo, umas das outras, de si mesmas
O ódio floresce nos jardins de asfalto
07 novembro, 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O engenheiro onírico
Quando eu era menino, adorava brincar de carrinho. Então, construía estradas, pontes, estacionamentos, postos, calçadas e ruas, tudo muito...

-
Aura que bela palavra! Mística, aérea, etérea alvorada da vertigem d'alma. Mão, rosto... o corpo à esquerda me formiga. Fornicam na cabe...
-
não queira que eu esteja aqui não queira que eu seja agora saber-me inteiro não queira coisa que nem mesmo eu quis há tantas metades minhas ...
-
Há os que limam ferozmente as palavras embora mintam que o fazem pacientemente. Há os que se deixam tomar pela ferocidade do verbo crendo (...
Nenhum comentário:
Postar um comentário