04 janeiro, 2024

Uma cama entre dois turbilhões

Para a Zezé

Tempos tumultuosos lá fora
dores, lutas, labutas
presságios de fim de mundo

Aqui dentro
o coração revolto
um poeta de cabeça fraca

Amanhece chovendo manso
sinto o doce odor da sua respiração
misturado ao suave suor noturno
de sua pele atlética

A bagunça dos lençõis e cobertas
mal oculta a harmonia da cena
e a força do seu sono ressoando
luz contra as sombras do mundo
e meu coração soturno

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