o caos avança nas ruas o caos avança nas casas zumbis vagam o deserto
de asfalto ferro e cimento ávidos por um trabalho ávidos por um salário
anseiam uma chuva de crédito para a colheita nos shoppings e um farto supermercado
se as bocas repetem que sim à espera de dias melhores os olhos se afundam no chão
por dentro uma chuva de lágrimas inunda o deserto das almas de frio ferrugem e pó
os zumbis e seus corpos lentos lentos seus pensamentos se perdem apodrecendo
no inferno de ferro e cimento o caos avança nos corpos o caos avança nas mentes
à velocidade da luz
26 novembro, 2016
22 novembro, 2016
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O engenheiro onírico
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